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PETROBRAS
PETROBRAS

 

Petrobras

Origem: Wikipédia, a enciclopédia livre.
Petrobras
Petróleo Brasileiro S.A.
Logo petrobras.gif
Slogan O desafio é a nossa energia.
Tipo Sociedade Anônima (Bovespa:PETR3/PETR4) (NYSE: PBR / PBRA) (Latibex:XPBR / XPBRA)
Fundação 3 de Outubro de 1953 (56 anos)
Sede Brasil, Rio de Janeiro, RJ
Pessoa(s) chave José Sergio Gabrielli de Azevedo
(presidente atual)
Empregados 74 240.[1] (2009)
Indústria Petróleo , Gás , Energia e Biocombustível
Produtos Combustíveis, Derivados de Petróleo e GLP
Valor de mercado Green Arrow Up.svg US$ 295,6 bilhões (2008)
Lucro Green Arrow Up.svg US$ 15,3 bilhões (2008)
Faturamento Green Arrow Up.svg US$ 128 bilhões (2008)
Website www.petrobras.com.br


A Petrobras - Petróleo Brasileiro S/A é uma empresa de capital aberto (sociedade anônima), cujo acionista majoritário é o Governo do Brasil (União). É, portanto, uma empresa estatal de economia mista.[2] Fundada em 3 de outubro de 1953 e sediada no Rio de Janeiro, opera hoje em 27 países, no segmento de energia, prioritariamente nas áreas de exploração, produção, refino, comercialização e transporte de petróleo e seus derivados, no Brasil e no exterior. Seu lema atual é "Uma empresa integrada de energia que atua com responsabilidade social e ambiental".

A empresa está em quarto lugar no ranking das maiores petrolíferas de capital aberto do mundo. Em valor de mercado, foi a terceira maior empresa do continente americano [3] e a quinta maior do mundo, no ano de 2008.[4] Em janeiro de 2010, passou a ser a quarta maior empresa de energia do mundo, sempre em termos de valor de mercado, segundo dados da consultora PFC Energy.[5][6][7]

Índice

[esconder]

 O nome da empresa

Originalmente Petrobrás, o nome da empresa é alterado para Petrobras, apesar da terminação oxítona em 'a', (seguida de 's'), obedecendo a Lei nº 7.565 de 1971, em acordo com a Academia Brasileira de Letras e a Academia das Ciências de Lisboa, segundo as quais nenhuma sigla é acentuada na língua portuguesa. Em dezembro de 2000 foi anunciada uma alteração: o novo nome fantasia seria Petrobrax, que alegadamente seria mais adequado à pronúncia da língua inglesa, já que a empresa tornava-se importante internacionalmente. Seria também uma maneira de expandir sua operação de varejo na América Latina (postos de gasolina) contornando uma negativa imagem imperialista que o Brasil exerce sobre seus vizinhos[carece de fontes?]. No entanto, houve uma forte rejeição no meio político e entre os funcionários da empresa, bem como entre a população brasileira em geral, pois isso representaria o abandono do sufixo bras (de Brasil). No início de 2001, a diretoria abandonou definitivamente os planos de alterar o nome da empresa.

Em 1997, a marca da Petrobras para uso fora da América do Sul foi modificada. A cor do logotipo Petrobras foi alterada de verde para um azul da escala especial pantone. Entretanto, devido à continuidade do processo de internacionalização da companhia - particularmente no segmento Abastecimento -, com a abertura das primeiras estações de serviço na Bolívia, em 2001, novo ajuste foi realizado. Passou-se a utilizar somente o logotipo Petrobras em azul, sem o símbolo BR. Essa opção também foi adotada em todos os países da América Latina em que a empresa atua.

 História da Petrobras

Edifício Sede da empresa no centro da cidade do Rio de Janeiro.

Fundada no dia 3 de outubro de 1953 pelo então presidente Getulio Vargas, com a edição da Lei Nº 2.004, a criação da Petrobras foi formalizada. Suas atividades foram iniciadas com o acervo recebido do antigo Conselho Nacional do Petróleo (CNP), que manteve sua função fiscalizadora sobre o setor.

As operações de exploração e produção de petróleo, bem como as demais atividades ligadas ao setor de petróleo, gás natural e derivados, à exceção da distribuição atacadista e da revenda no varejo pelos postos de abastecimento, foram conduzidas pela Petrobras de 1954 a 1997. Durante esse período, a Petrobras tornou-se líder em comercialização de derivados no país.

Depois de exercer por mais de 40 anos, em regime de monopólio, o trabalho de exploração, produção, refino e transporte do petróleo no Brasil, a Petrobras passou a competir com outras empresas estrangeiras e nacionais em 1997, quando o presidente Fernando Henrique Cardoso sancionou a Lei N° 9.478, de 6 de agosto de 1997. Tal lei regulamentou a redação dada ao artigo 177, §1º da Constituição da República pela Emenda Constitucional nº9 de 1995, permitindo que a União contratasse empresas privadas para exercê-lo.

A partir daí foram criadas a Agência Nacional do Petróleo (ANP), responsável pela regulação, fiscalização e contratação das atividades do setor e o Conselho Nacional de Política Energética, órgão encarregado de formular a política pública de energia.

Plataforma petrolífera P-20, da Petrobras: a exploração de petróleo em águas profundas tornou a empresa referência mundial.

Em 2003, coincidindo com a comemoração dos seus 50 anos, a Petrobras dobrou a sua produção diária de óleo e gás natural ultrapassando a marca de 2 milhões de barris, no Brasil e no exterior.

No dia 21 de abril de 2006, o Presidente Luiz Inácio Lula da Silva deu início à produção da plataforma P-50, no Campo de Albacora Leste, na Bacia de Campos. Nesta época, após 53 anos de operação e trabalho da empresa, o Brasil chegou a atingir uma temporária auto-suficiência em petróleo (posteriormente perdida devido ao aumento de consumo).

Além das atividades da holding, o Sistema Petrobras inclui subsidiárias - empresas independentes com diretorias próprias, interligadas à sede. Além disso, há o Centro de Pesquisas Leopoldo Américo Miguez de Mello (CENPES), em parceria com a Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ), que adquiriu renome internacional nos últimos anos pelas tecnologias que desenvolve.

Cronologia da produção de petróleo no Brasil

  • 1897: O fazendeiro Eugênio Ferreira de Camargo explora o que seria o primeiro poço de petróleo do Brasil, na região de Bofete, no estado de São Paulo, porém só é encontrada água sulfurosa.
  • 1938: Criação do Conselho Nacional do Petróleo (CNP), que considera as jazidas minerais bens da União, mesmo sem terem sido localizadas.
  • 1939: Descoberto petróleo no subúrbio de Lobato, em Salvador (Bahia), região que viria a ser a primeira grande reserva nacional do Brasil.
Poço de petóleo em Paraguaçu Paulista.
  • 1953: Getúlio Vargas sanciona em 3 de outubro a Lei Nº 2004, que criou a Petrobras. A instituição foi fruto de uma intensa campanha cujo lema foi "O Petróleo é nosso".
  • 1961: Divulgado o relatório Link, que apresenta dados pessimistas sobre as reservas terrestres do país.
  • 1973: O primeiro choque do petróleo. A crise do petróleo foi fator decisivo para o desgaste do "milagre brasileiro", que era o projeto econômico da fase mais repressiva da ditadura militar (1969-1974).
  • 1974: Descoberto petróleo na Bacia de Campos
  • 1975: Adoção dos contratos de risco, assinados entre a Petrobras e empresas privadas para intensificar a pesquisa de novas jazidas.
  • 1976: Criada a subsidiária Petrobras Comércio Internacional S.A. Interbras para exportar produtos brasileiros, auxiliando na obtenção de divisas para a importação de petróleo, e ainda para trocar produtos brasileiros por petróleo cru, junto aos países exportadores de petróleo.
  • 1979: O segundo choque do petróleo
  • 1986: Descoberta do campo de Albacora Leste.
  • 1990: Extinta a Petrobras Comércio Internacional S.A. - Interbras pelo governo do Presidente Fernando Collor de Mello, a 16.03.1990, 1º dia do início de seu mandato, de acordo com seu programa de reduzir a presença do Estado na economia brasileira. (Na mesma data diversos outros órgãos e empresas do Estado foram extintos - ver Governo Collor)
  • 1997: O governo sanciona a Lei 9.478, quebrando o monopólio da Petrobras; primeiro milhão de barris diários.
  • 2000: Recorde mundial na produção em águas profundas (1877 metros).
  • 2001: Desastre da plataforma P-36.
  • 2001: Assinado o contrato de construção da plataforma P-50.
Modelo de bomba de petróleo (Unidade de Bombeio Mecânico vulgarmente conhecido por "cavalo de pau") da empresa na Universidade Federal do Rio Grande do Norte em Natal.
  • 2003: Compra da Perez Companc Energía (PECOM Energía S.A.), a segunda empresa petroleira da Argentina, com operações na Bolívia, Peru, Venezuela e Brasil.
  • 2006: Começou, oficialmente, a operar no Paraguai.
  • 2006: O Brasil alcança a auto-suficiência temporária em petróleo, e inicia-se a produção da plataforma P-50, no Campo de Albacora Leste, na Bacia de Campos..[8]
  • 2007: Descobre a maior jazida de óleo e gás natural do país, no campo petrolífero de Tupi, na Bacia de Santos, com volume de aproximadamente 5 bilhões a 8 bilhões de barris, ou 12 bilhões de barris de óleo equivalente (boe - medida que engloba óleo e gás).
  • 2008: Em primeiro lugar no ranking, com a pontuação de 92,25%, foi reconhecida através de pesquisa da Management & Excellence (M&E) a petroleira mais sustentável do mundo.
  • 2009: Passa do vigésimo para o quarto lugar entre as empresas mais respeitadas do mundo, de acordo com o Reputation Institute.[9]
  • 2009: Em maio, inicia produção de petróleo em Tupi,[10] com uma interrupção em julho[11] e retomada em setembro.[12]

 Lucratividade e desempenho em bolsas de valores

Gráfico mostrando informações sobre as operações globais da Petrobras.
Gráfico ilustrando a receita da estatal por ano.

Em 2007, a Petrobras obteve um lucro de 21,7 bilhões de reais, uma queda de 17% em relação ao seu recorde de 2006,[13] que foi o maior lucro da história da empresa e, segundo análise da consultoria Economática, foi o maior lucro nos últimos 20 anos jamais obtido dentre todas as empresas de capital aberto na América Latina.[14] O aumento da produção de petróleo, maior carga processada de óleo pesado nacional, maior utilização da capacidade de refino e aumento de preços são alguns dos responsáveis pelos resultados recordes. Seus sucessivos lucros são um dos grandes pilares na manutenção do superávit primário brasileiro, contribuindo a Petrobras assim, positiva e significativamente, com o equilíbrio das contas do Tesouro Nacional.

Em 2006, a Petrobras entrou para o seleto grupo de empresas cujo valor de mercado em bolsa supera cem bilhões de dólares.[15] A empresa estatal Petrobras foi a empresa de capital aberto mais lucrativa da América Latina nos nove primeiros meses do ano de 2007, constatou a consultoria Economatica. De janeiro a setembro desde ano, a Petrobras lucrou US$ 8,951 bilhões. O segundo lugar é da mineradora Vale do Rio Doce, com US$ 8,481 bilhões.[16] Em 21 de maio de 2007, a Petrobras foi eleita a oitava companhia mais respeitada do mundo segundo o Reputation Institute[17][18].

O valor das ações da Petrobras subiu 1200% entre maio de 1997 e junho de 2007 e a empresa obteve um lucro recorde em 2006 de 25,9 bilhões de reais [19], ano em que se tornou a oitava maior empresa de petróleo do mundo [20].

Arranha-céu da Petrobras na Avenida Paulista, na cidade de São Paulo.

No dia 8 de novembro de 2007, após o anúncio da descobertas das reservas de Tupi [21], o valor internacional de mercado da Petrobras subiu 48,3 bilhões (US$ 28,3 bilhões) num único dia, com a confirmação da megarreserva de petróleo leve na Bacia de Santos. Seu novo valor internacional de mercado, R$ 385,1 bilhões (US$ 221,9 bilhões),[22] alçou a Petrobras à 6ª posição entre as maiores companhias nos Estados Unidos, à frente de gigantes como Procter & Gamble, Google, Berkshire Hathaway e Cisco Systems.[22] As ações preferenciais da Petrobras na Bolsa de Valores de São Paulo (código: PETR4) fecharam em alta de +16,44%. O papel, considerado uma Blue Chip (denominação dada aos papéis de destaque), não costumava apresentar altas significativas em um único dia havia bastante tempo. O número de negócios realizados foi de 32 613, com volume movimentado de mais de 3,35 bilhões de reais. As ações ordinárias (código: PETR3) também tiveram forte alta, +16,73%, com 5680 negócios. O fato determinante para este fenômeno foi a confirmação da descoberta de uma jazida gigantesca de petróleo no campo petrolífero de Tupi, na Bacia de Santos [23].

Durante todo o pregão deste dia, foram as ações da Petrobras que mantiveram o índice Ibovespa em alta, enquanto os papéis de muitas outras empresas despencavam, seguindo a baixa do índice Dow Jones.

Em 2008 a Petrobras ultrapassou a Microsoft, tornando-se a terceira maior empresa do continente americano em valor de mercado, segundo a consultoria Economática.[3] No mesmo ano a estatal tornou-se a terceira empresa mais lucrativa das Américas, exceto o Canadá, superando a Vale.[24]

 Petrobras em números

Presidente Luiz Inácio Lula da Silva durante cerimônia de batismo da Plataforma P-52, ao lado de funcionários da Petrobrás em Angra dos Reis (RJ).
Dados referentes a 2008
  • Laboratórios - 226 [25]
  • Exploração - 63 sondas de perfuração (Terra e Mar)
  • Reservas - 11,19 bilhões de barris de óleo e gás equivalente (boe)
  • Poços Produtores - 13 174
  • Plataformas de produção em operação - 113
  • Produção Diária - 1 978 000 barris por dia - bpd de petróleo e LGN e 422 000 barris de gás natural
  • Dutos - 25 197 km
  • Frota de Navio - 189 (54 de propriedade da Petrobras)
  • Postos de Combustivel - 7000 (incluindo Ipiranga)
Empresas do Grupo [1]
  • Petrobras Distribuidora S/A - BR, atua na distribuição de derivados de petróleo;
  • Petrobras Energía Participaciones S.A.
  • Petrobras Química S/A - PETROQUISA, que atua na indústria petroquímica;
  • Petrobras Gás S/A - GASPETRO, subsidiária responsável pela comercialização do gás natural nacional e importado
  • Petrobras Transporte S/A (TRANSPETRO), sua finalidade é operar a rede de transportes.
  • Downstream Participações S.A, que facilita a permuta de ativos entre a Petrobras e a Repsol YPF.
  • Petrobras International Finance Company - PIFCo

 Exploração de petróleo em águas profundas

Plataforma petrolífera P-51 da Petrobras, a primeira 100% brasileira.

A Petrobras é referência internacional na exploração de petróleo em águas profundas, para a qual desenvolveu tecnologia própria, pioneira no mundo, sendo a líder mundial deste setor. O seu projeto Roncador recebeu, em março de 2001, o "Distinguished Achievement Award - OTC'2001", tornando-se uma referência tecnológica para o mundo do petróleo e confirmando a liderança da Petrobras em águas profundas [26].

A Petrobras bateu sucessivos recordes de profundidade por lâmina de água em extração de petróleo:

  • 174 m em 1977 no campo Enchova EN-1 RJS,
  • 189 m em 1979 no campo Bonito RJS-36,
  • 293 m em 1983 no campo Piraúna RJS-232,
  • 383 m em 1985 no campo Marimbá RJS-284,
  • 492 m em 1988 no campo Marimbá RJS-3760,
  • 781 m em 1992 no campo Marlim MRL-9,
  • 1027 m em 1994 no campo Marlim MRL-4,
  • 1709 m em 1997 no campo Marlim MLS-3,
  • 1853 m em 1999 no campo Roncador RJS-436,
  • 1877 m em 2000 no campo Roncador RO-8 e
  • 1886 m em 2003 no campo Roncador RO-21.

Em 2007 a Petrobras manteve o recorde mundial de profundidade em perfuração no mar, com um poço em lâmina d'água de 2777 metros. A Petrobras exporta tecnologia de exploração em águas profundas para vários países - a maioria dos métodos de colocação de tubos a grandes profundidades, como a instalação de risers flexíveis sem mergulhadores e os métodos de colocação vertical de sistemas de conexão em forma de "J" previamente amarrados à Árvore de Natal Molhada (ANM); na verdade, foram desenvolvidos em estreita colaboração com a Petrobras, e foram patenteados pela empresa francesa Coflexip.[27]

Plataforma P-50

A P-50 é um FPSO, sigla de Floating, Production Storage and Offloading, unidade que possui a característica de produzir, processar, armazenar e escoar óleo e gás. Localizada no campo de Albacora Leste, ao norte da Bacia de Campos (RJ), a P-50 é a unidade flutuante de maior capacidade do Brasil, podendo produzir até 180 mil barris diários de petróleo e apresentando capacidade para comprimir seis milhões de metros cúbicos de gás natural e estocar 1,6 milhão de barris de petróleo. A plataforma tem comprimento de 337 metros, calado (altura submersa) de 21 metros e 55 metros de altura total (equivalente a de um prédio de dezoito andares).

A P-50 recebeu especial notoriedade entre as plataformas de produção da Petrobras em função do início de sua produção regular, em 2006, ter caracterizado a auto-suficiência temporária do Brasil na produção de petróleo registrada à época, obtida após 53 anos de trabalho por parte da empresa e de diversos Governos Brasileiros, desde Getúlio Vargas.

 Refinarias

Refinaria em Cochabamba, Bolívia, vendida a YPFB em 2007.
REPLAN, a maior refinaria em produção de petróleo da Petrobras.
Instalações da REFAP em Canoas (RS).
Região Norte
Região Nordeste
Região Sudeste
Região Sul
Exterior
Outras unidades
Refinarias em Construção / Ampliação
Refinarias em estudo

 Campo petrolífero de Tupi

Localização do Campo petrolífero de Tupi em relação ao estado do Rio de Janeiro.

A Petrobras foi a primeira empresa petrolífera do mundo a explorar a camada pré-sal, uma camada que fica sob cerca de 2000 metros de sal marinho depositado no subsolo do leito oceânico.[28]

A Petrobras já identificou pelo menos dez reservas potenciais para explorar petróleo sob a crosta de sal, contendo reservas prováveis de 12 bilhões de barris de óleo equivalente ("boe" - medida que inclui óleo e gás). No bloco BM-S-11, onde estão os poços gigantes Tupi e Tupi Sul, outros dois reservatórios já foram encontrados, e batizados de Iara e Iracema. A empresa portuguesa Petrogal tem participação de 10% em Tupi. Além de Tupi, Tupi Sul, Iara e Iracema, a Petrobras e seus parceiros encontraram petróleo no poço Carioca (BM-S-9). As três últimas descobertas ainda não foram alçadas à categoria de campos petrolíferos, são chamados de prospectos, isto é, áreas onde há boas indicações da existência de reservas.[29]

A Petrobras anunciou, em 22 de agosto de 2008, que o custo de extração por barril das reservas de petróleo do pré-sal será "extremamente econômico", de acordo com Antonio Carlos Pinto, gerente de concepção de projetos da Petrobras.[30] Porém, para sua extração, o preço do petróleo no mercado mundial precisa estar em um certo patamar, caso contrário a retirada de petróleo no pré-sal será inviável economicamente.[31]

Em 1º de maio de 2009, a empresa iniciou a produção de petróleo do pré-sal em Tupi, como parte do procedimento chamado "teste de longa duração".[10] A produção foi interrompida em julho [11] mas é retomada em setembro de 2009, sem efeitos concretos até o momento.[12]

 Campo petrolífero Carioca

O consultor da área de petróleo Arthur Berman, em um artigo na revista World Oil, estimou que o potencial do o bloco BM-S-9, conhecido como "Carioca", seria cinco vezes maior que o megacampo de Tupi, ou cerca de 33 bilhões de barris, reconhecendo que esse número é "altamente especulativo", mas "um palpite crível".[32] Em uma conferência que proferiu dia 14 de abril de 2008 o diretor-geral da Agência Nacional do Petróleo, Haroldo Lima, revelou esses dados aos brasileiros. Lima ressaltou que as informações são preliminares, oriundas de fontes da Petrobras. O BM-S-9 é operado pelo consórcio Petrobras, que tem 45% do campo, a British Gas, com 30%, e Repsol, com 25%. Lima declarou que …seria a maior descoberta feita no mundo nos últimos 30 anos e seria também o terceiro maior campo do mundo na atualidade. Este comentário gerou na ocasião grande especulação no mercado de petróleo.

No dia 14 de abril de 2008, a Agência Nacional de Petróleo divulgou que a Petrobras poderia ter descoberto o terceiro maior campo de petróleo do mundo.[32][33] O megacampo estaria localizado no bloco exploratório conhecido como Carioca, ou BM-S-9. A notícia, no entanto, ainda teria que ser confirmada. Antes mesmo da confirmação, as ações da empresa, que operavam em queda na Bolsa de Valores de São Paulo, chegaram a subir 6%.

 Patrocínio

A Petrobras foi a primeira patrocinadora do Clube de Regatas do Flamengo.[34] Foi parceira do clube de 1984 até 2 de abril de 2009, quando o Clube de Regatas Flamengo oficializou a saída do patrocinador;[35] esta foi a parceria mais longa do futebol brasileiro.[36] Também patrocina o clube argentino Club Atlético River Plate, que, assim como o Flamengo, possui o nome do óleo Lubrax estampado em seu uniforme.

Na F-1, a estatal forneceu combustível e lubrificantes em 1981-1982 para a equipe Fittipaldi.

Porém, sua atuação de maior envolvimento ocorreu de 1998 a 2008, quando patrocinou a equipe Williams (1998-2008) e forneceu lubrificantes para a Jordan (2001-2002).

Além da F-1, a Petrobras também patrocina/patrocinou equipes da Stock Car, Fórmula Truck, F-3 Sul-Americana e a CART Series.

A empresa também conta com diversas ações de patrocínio nas áreas sociais, culturais e ambientais, tendo papel de destaque nas ações empresariais de responsabilidade social, no Brasil.

 Atividades internacionais

Em 2004 a Petrobras assinou um contrato para explorar um bloco petrolífero no Irã onde investiu U$178 milhões até devolver a concessão em 2009.[37]

Referências

  1. Efetivo Pessoal RH 2009
  2. Composição do Capital Social
  3. a b BARBOSA,Rodolfo e ALVES, Aluísio. Petrobras ultrapassa Microsoft em valor de mercado, diz estudo. São Paulo: Agência Reuters, 19/05/2008 - 15h17
  4. Petrobras se torna a 5ª maior empresa do mundo, diz agência.G1, 17 de outubro de 2009.
  5. Petrobras é a 4ª maior empresa de energia do mundo, diz consultoria. Por Nielmar de Oliveira.UOL/Agência Brasil, 27 de janeiro de 2010.
  6. PFC Energy 100.
  7. PFC Energy 50 Ranking of World's Top Energy Companies
  8. (26 de abril de 2006) "O valor de uma conquista". Revista Istoé. Editora Três. Página visitada em 15 de setembro de 2009.
  9. Petrobras é a quarta empresa mais respeitada do mundo. Site da Petrobras. Página visitada em 15 de setembro de 2009.
  10. a b Júnior, Cirilo (1º de maio de 2009). "Petrobras inicia produção em Tupi nesta sexta-feira". Folha Online. Rio de Janeiro: Folha de São Paulo. Página visitada em 15 de setembro de 2009.
  11. a b Nielmar de Oliveira (6 de Julho de 2009). Petrobras interrompe produção do Campo de Tupi na região do pré-sal. Agência Brasil. Página visitada em 15 de setembro de 2009.
  12. a b Brasil: Produção retomada em campo petrolífero participado pela Galp. Visão (8 de setembro de 2009). Página visitada em 15 de setembro de 2009.
  13. LIMA,Kelly. Lucro da Petrobras cai 17% em 2007, para R$ 21,5 bilhões. Agência Estado, 3 de março de 2008,
  14. Petrobras obtém lucro de R$ 25,9 bi em 2006, resultado recorde na América Latina. da redação, UOL Economia, 13/02/2007 - 11h06
  15. Petrobras entra no grupo de empresas com valor de mercado superior a cem bilhões de dólares Economia, O Dia Online, 4 de janeiro de 2007
  16. Petrobras é a empresa mais lucrativa, mas uma das menos rentáveis da América Latina, aponta estudo., Valor Online, 16 de novembro de 2007 - 15h56
  17. World's Most Respected Companies Forbes, 21 de mai de 2007
  18. Petrobras é a oitava empresa mais respeitada do mundo. Fonte: Petrobras, Gerência de Imprensa - 23 de maio de 2007
  19. Petrobras alcança lucro recorde de 25,9 bilhões de reais em 2006. Fonte: Petrobras, Gerência de Imprensa - 13 de fevereiro de 2007
  20. Petrobras é oitava empresa de petróleo com ações em bolsa.Fonte: Petrobras, Gerência de Imprensa – 31 de janeiro de 2007
  21. ESCOBAR, Herton. 2 km de sal desafiam tecnologia - Líder mundial em exploração de petróleo em águas profundas, Brasil nunca teve de enfrentar crosta desse tipo. Rio de Janeiro: Economia & Negócios, O Estado de S. Paulo, 18 novembro de 2007
  22. a b Valor da estatal sobe R$ 48 bi. Agência Estado, 9 de novembro de 2007
  23. Brasil será exportador de petróleo após descoberta de jazida gigante - Fonte: O Globo Online, 8 de novembro de 2007
  24. Petrobras é 3a mais lucrativa das Américas--Economática. Agência Reuters, in Economia, Negócios, O Estado de S. Paulo, 12 de agosto de 2008, 16:10
  25. Petrobrás investe quase R$ 1 bi em centro de pesquisa - O Estado de S.Paulo, 7 de março de 2010 (visitado em 7-3-2010)
  26. Petrobras na Vanguarda Tecnologia desenvolvida para o campo de Roncador conquista prêmio OTC 2001 Revista Power
  27. Gonsen, Ruby. A Trajetória Tecnológica da Petrobrás na Produção Offshore 6/6. Revista Espacios, Espacios. Vol. 17 (3) 1996, ISSN 0798 1015
  28. Petrobras deve instalar projeto-piloto em Tupi entre 2010 e 2011.
  29. PAMPLONA, Nicola. Petrobras e Petrogal miram pelo menos dez reservas no megacampo. Rio de Janeiro: Economia & Negócios, O Estado de S. Paulo, 18 de novembro de 2007, p. B10
  30. PETROBRAS: custo de extração do pré-sal é "econômico". Rio de Janeiro: Agência Reuters, 22 de agosto de 2008 12:09 BRT
  31. Pré-sal só vale a pena com petróleo acima de 50 dólares o barril
  32. a b Petrobras está confiante em reserva Carioca, diz 'FT' . BBC Online, 30 de abril, 2008 - 09h56 GMT (06h56 Brasília)
  33. Folha Online: Bloco na Bacia de Santos pode ser cinco vezes maior que Tupi
  34. http://www.flaestatistica.com/uniformes.htm
  35. http://veja.abril.com.br/noticia/variedade/flamengo-rompe-petrobras-432601.shtml
  36. http://esporte.ig.com.br/futebol/2009/04/02/surpreendida+petrobras+lamenta+fim+da+parceria+com+o+flamengo+5306914.html
  37. GAO-10-515R Iran’s Oil, Gas, and Petrochemical Sectors

Ver também

 Ligações externas

Commons
O Wikimedia Commons possui multimedia sobre Petrobras
 
Espaços nominais
Variantes
Ações