Brasil: Um país de todos? |
10 de junho de 2008 | |||
Nunca, em tempo algum, um governo tentou mascarar a realidade social do país de forma tão institucional como esse governo.
Dizer a todo instante que o Brasil é um país de todos? É dose! Todo mundo sabe que o Brasil é o campeão mundial das desigualdades e injustiças sociais.
Qualquer trabalhador por mais qualificado que seja, sofre na pele a desigualdade, preconceitos e o desprezo da classe patronal e do próprio governo quando se trata de atender as mais justas reivindicações.
Saúde, educação, habitação e salários, são fatores capilares para o desenvolvimento de qualquer país em qualquer lugar do mundo.
Mas o que acontece no Brasil é justamente o contrário: o governo nunca tem “verba” para investir nestes setores, principalmente no “salário mínimo”, fonte de toda discórdia entre os poderosos, pois se concederem um salário digno, quebra a Previdência Social, e os setores mais fragilizados da produção. Será isso verdade?
O que os governos nunca explicaram ao povo brasileiro é o que representa a massa salarial em relação ao Orçamento da União, e qual é a sua verdadeira função social.
Salário não é renda, portanto, nunca deveria ser tributado.
Só num país de canalhas, covardes e ladrões é que existe esse tipo de procedimento, cobrar o tributo na fonte, mesmo daqueles que não ganham o suficiente para a sua sobrevivência.
No entanto, aos poderosos e detentores de grandes fortunas, todos os privilégios lhes são concedidos.
Que governo é esse que penaliza um povo humilde e trabalhador em detrimento de uma elite perversa, mal acostumada e má cumpridora de suas obrigações sociais?
Às vezes chegamos a pensar que somos realmente um país de covardes, um país de idiotas, pois assistimos calados, as mais perversas injustiças, sem nenhum reclamo!
Perdemos a capacidade regeneradora das reações. Chegamos ao fundo do poço.
E nos perguntamos: até quando haveremos de suportar tamanhos sacrifícios em favor de uma meia dúzia de canalhas, covardes e ladrões que não estão nem aí com tanto sofrimento.
Então, abaixo este sistema de miséria, de pobreza, de servidão que mantém o povo brasileiro refém de si próprio. Reagir faz parte do sistema democrático, realizar as reformas sociais é obrigação do governo. Políticas sociais de faz-de-conta, só aumenta o sofrimento.
Levantemos a bandeira do verdadeiro federalismo, das liberdades democráticas e das autonomias regionais. Queremos um país de verdade, livre das amarras constitucionais e cláusulas pétreas que impedem que a nação percorra os caminhos da liberdade, do progresso e da prosperidade. |
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